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Sobre a autora

Um dia eu tive um sonho...

... e era exatamente assim!

Plagiando minha banda favorita de todos os tempos, Nightwish, eu inauguro a fase mais sonhada da minha vida: como escritora!

E o sonho é antigo. Nossa, e como! Eu diria que é tão antigo quanto eu. Não que eu seja assim tão velha... quase 40, claro, mas... Caramba! Estou parecendo uma certa personagem de um certo livro. Como é difícil para a Anabel manter o foco, é o que o seu Nilton, seu patrão, costuma dizer. Mas deixo para os leitores chegarem às suas próprias conclusões quando lerem meu primeiro romance, A Missão de Anabel, que brevemente estará disponível na Amazon. O que quero dizer é que nunca existiu uma Shirlei sem o amor por livros e por criar estórias. Desde pequeninha. Desde sempre. Lembro com muita clareza de mim, aos 6, 7 anos, brincando com minha amiguinha imaginária, a Marinha. Ela era minha companheira inseparável de milhares de brincadeira. Sempre tive uma criatividade absurda para inventar brincaderias e estórias. Bonecas, lençóis, lousa, cadernos, livros, gibis... cada objeto me dava uma ideia diferente para passar as tardes mergulhada em muita diversão. Já fui professora, médica, ginasta, cantora, atriz,... escritora. 

A primeira vez que minha criatividade voou para o papel eu tinha 9 anos. Antes, porém, preciso contar sobre minha paixão pela Turma da Mônica. Sim, eu era uma das crianças, que nasceu nos anos 80, fanática pelas revistas do Maurício de Souza. No meu caso, o amor era alimentado quase diariamente, ou pelo menos uma vez por semana, porque meu pai trabalhou com o Maurício e trazia todas as revistas recém-lançadas para mim e meus irmãos. Desde o primeiro instante em que aprendi a ler, comecei a devorar as histórinhas. Até que um dia, resolvi adaptar uma delas para o papel, com direito a capa e tudo! E de lá para cá, não parei mais de criar...

... romances! É... pois é. Assim que entrei na adolescência, abandonei as histórinhas de gibis e mergulhei nos romances. Nos livros, de um modo geral, também, é claro. Costumo dizer que leio de bula de remédio, passando por ingredientes das embalagens de biscoito, a Proust. Leio de tudo um pouco, compulsivamente, sem conseguir ficar um único dia sem um livro (ou o Kindle) nas mãos. Mas o que amo mesmo, de verdade, numa paixão meio obsessiva, são os romances contemporâneos. Ok, sejamos sinceras. AMO histórias românticas. De banca, chick-lits, contemporâneas, infantojuvenis, New Adults, fantasia... não importa. Desde que a história envolva um casal, ou vários, é certeza de que vou mergulhar no livro sem pensar no amanhã. E essa minha paixão por histórias de amor também se refletiu nas histórias que crio. Várias e várias noites (acho que milhares de noites, para ser sincera), assim que deitava, eu imaginava, com tanta nitidez que até me deixava meio tonta, lindas histórias de amor. Algumas extremamente emocionantes, outras engraçadas. Até que um dia resolvi esquematizá-las.

Juntei 70 sinopses num caderno. Mas quem disse que eu tinha coragem de desenvolver um livro para cada uma delas? Não tinha. Não vou mentir dizendo que escrevi 70 livros, porém jamais tive coragem de mostrar a alguém. Não escrevi. Na verdade, não me achava capaz de escrever um único romance. Apenas pequenos contos. Vamos dizer que eu achava que ser escritora era uma coisa de outro mundo, inacessível aos meros mortais (leia-se eu). Então, fui correr atrás de outra paixão: cursar Letras. Fiz a faculdade, me envolvi no mundo literário por duas portas laterais: como subagente literária e como revisora de textos. Mas quem disse que a criatividade me deixava quieta?

Continuei "parindo" histórias... de amor, claro! E um belo dia... quero dizer, não foi um dia qualquer. Foi em 8 de março de 2013 (marquei o dia até num caderno!). Eu decidi que enfrentaria todos os meus medos e escreveria o tão sonhado romance. E venci (não foi fácil, tive até crises de hipertensão, etc, etc). Quatro meses depois, eu colocava o último ponto em A Missão da Anabel. Viriam muitas releituras, revisões, modificações, críticas (todas minhas. Eu e esse meu perfeccionismo... aff!). Mas vieram também muitos feedbacks maravilhosos, muitos novos amigos, e muitos sonhos. Tudo porque eu ousei enfrentar meus medos e seguir meus sonhos. 

E agora estou aqui, a poucos passos de realizar o maior sonho de todos: publicar meu primeiro romance na Amazon, em formato digital. Olho para trás, olho para cada passo da minha história, e só consigo pensar que meus sonhos fizeram curvas; às vezes, andaram tão lentamente que eu acreditei que haviam parado pelo caminho; outras vezes, eles correram, mas não se sentiram fortes o suficiente para prosseguirem diante dos obstáculos; no entanto, apesar de tudo, eles nunca morreram e, cedo ou tarde, me trouxeram exatamente para onde eu sempre quis estar. Entendi que não existe um tempo de validade para realização dos sonhos. Os sonhos, querem saber, não estão nem aí para essa história de tempo. Os sonhos permancem intactos à espera do minuto perfeito para se realizarem.



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Criando Estórias
Uma pessoa ultrarromântica, que não sabe viver sem livros ou sem escrever histórias de amor.
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